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Percebeu como as IAs têm avançado em um ritmo assustador? Quando esse assunto começou a ganhar potência, eu confesso que fiquei com um leve receio. Afinal, as IAs pareciam coisa de filme de ficção científica. Imagens geradas automaticamente, textos super corretos, músicas que soam como um artista global. Mas as coisas mudaram. Hoje, eu enxergo as IAs muito mais como ferramenta do que ameaça, e as recentes mudanças no Google vieram para deixar isso ainda mais claro.
Neste exato momento, são 01:54 de um sábado, e aqui estou, escrevendo este texto, porque as novidades me deixaram em um êxtase de ideias tão grande que eu não consegui me impedir de vir até o PC criar esse blogpost. Então, vamos falar sobre o grande elefante na sala.
Se você ainda está se perguntando como as mudanças no Google vão afetar o marketing digital, pode ter certeza de uma coisa:
Essa não é só mais uma atualização no algoritmo.
Dando um breve contexto para quem viveu numa caverna nos últimos dias e não acompanhou as notícias, o Google anunciou, no I/O 2025, uma série de atualizações que colocam a inteligência artificial no centro da experiência de busca.
Sabe aquela lógica clássica de pesquisar, encontrar uma lista de links e clicar no que parece mais relevante? Esquece. Ela está oficialmente com os dias contados. Ou pelo menos com a relevância contada.
Agora, quem manda na busca são os resumos gerados por IA, conversas dentro da própria SERP e respostas tão completas que muitas vezes dispensam qualquer clique. É o que o Google nomeou como:
- AI Overviews
- AI Mode
- Além de novas integrações de anúncios e até geração de vídeos com inteligência artificial.
Se você ainda está engessado nos modelos antigos, precisa saber que não entender como essas mudanças impactam o marketing digital é o caminho mais curto para perder relevância, audiência, e o pior de tudo: vendas.
A pergunta não é mais:
“Será que isso vai me afetar?”
Mas sim:
“O que eu preciso fazer para não ficar invisível na internet?”
E é esse o completo motivo que me levou a levantar da cama no meio da madrugada e colocar a mão no teclado: te trazer respostas para essas perguntas.
Bora destrinchar as partes mais relevantes desse evento para o marketing?
Quais são as novidades anunciadas pelo Google no I/O 2025?
Existe uma diferença enorme entre uma simples atualização e uma mudança estrutural, e o Google I/O 2025 deixou bem claro que estamos vivendo exatamente essa segunda opção.
Não estamos falando mais de pequenos ajustes, nem de melhorias discretas na experiência de busca, mas sim deuma redefinição completa do que significa pesquisar, encontrar e consumir informação na internet. Uma nova era de buscas.
O Google não está mais apenas mostrando links. Está, literalmente, reescrevendo a forma como a informação circula na web, e, com isso, remodelando todo o ecossistema do marketing digital.
Essa transformação não acontece em um só lugar. Ela afeta:
- A busca;
- O tráfego;
- O consumo de conteúdo;
- A produção de vídeos;
- A exibição de anúncios e, principalmente;
- A construção de autoridade online.
O que antes era uma busca linear — onde o usuário digitava uma pergunta, encontrava uma lista de links e escolhia onde clicar —, agora se torna uma jornada conduzida pela própria IA do Google.
E a partir do momento em que isso acontece, o foco não está mais somente em quem recebe o clique, e sim em quem consegue ser citado, referenciado, utilizado pela IA. É uma transformação na essência de como marcas se posicionam, se comunicam e se tornam relevantes no digital.
Estamos falando de um movimento que não só muda o comportamento do usuário, como também exige uma reestruturação completa nas estratégias de SEO, conteúdo e mídia paga.
Quem continua operando nas regras antigas começa, aos poucos, a se tornar irrelevante. E quem entende essa virada e ajusta sua presença digital, se mantém não só visível, mas extremamente competitivo.
Agora, o que acha de darmos uma olhadinha mais de perto em cada uma das mudanças anunciadas?
AI Overviews — O Google agora responde por você
Imagine abrir o Google, digitar uma pergunta e, em vez de uma lista de links, receber um texto completo, estruturado, que responde exatamente o que você quer saber, como se fosse uma explicação feita por um especialista. Isso já está acontecendo, como você deve ter percebido. É o sistema de AI Overviews.
Essa funcionalidade faz com que o Google atue como um sintetizador de conhecimento. Ele cruza informações de várias fontes confiáveis, interpreta os dados, constrói uma resposta e entrega diretamente na SERP. O usuário não precisa mais clicar em vários sites. A resposta está ali, pronta, limpa e objetiva.
O impacto disso é direto: o tráfego orgânico, especialmente nas buscas informacionais e de topo de funil, tende a cair. O que antes era distribuído entre vários sites agora passa a ser, em grande parte, absorvido pela própria IA.
Só que o Google decidiu levar essa ferramenta a outro nível.
Ele anunciou no evento que as AI Overviews foram expandidas para mais de 200 países e territórios e suportam mais de 40 idiomas, incluindo novos idiomas como árabe, chinês, malaio e urdu, além de inglês, hindi, indonésio, japonês, português e espanhol.
O Google também afirmou que as AI Overviews alcançam 1,5 bilhão de usuários mensais, tornando a busca do Google o produto de IA generativa com maior alcance no mundo. Agora, imagine ficar de fora desse número.
Para as marcas, isso muda completamente a lógica de produção de conteúdo. Não basta mais pensar em como ranquear. Agora, é preciso entender como ser fonte. Como se tornar referência para que o Google utilize sua informação na construção dessas respostas.
AI Mode — A busca se transforma em diálogo contínuo
Se o AI Overviews já muda a lógica da busca, o AI Mode leva essa transformação para outro patamar.
A busca deixa de ser uma ação isolada e se torna uma conversa contínua.
Essa é uma funcionalidade que estava em testes desde março deste ano. Agora, ela está disponível para todos os usuários dos Estados Unidos, mas eu aposto todas as minhas fichas de que não vai demorar para chegar aqui.
O usuário não faz mais uma pergunta. Ele abre um diálogo com o Google, ajusta, refina, aprofunda e segue explorando o tema em um ciclo de interação praticamente infinito. Bem parecido com o ChatGPT, só que agora direto da fonte.
O Google assume o papel de um assistente inteligente, que acompanha o raciocínio do usuário e entrega respostas personalizadas, contextuais e cada vez mais precisas. O comportamento de abrir várias abas, comparar informações e navegar entre diferentes fontes simplesmente deixa de fazer sentido nesse modelo.
E isso tem implicações enormes para quem trabalha com conteúdo. Não basta mais pensar em uma única página que responde uma única pergunta. O conteúdo precisa ser estrategicamente construído para se encaixar em uma linha de raciocínio. Precisa antecipar dúvidas, oferecer contexto, expandir tópicos e, acima de tudo, conversar.
Se sua marca não produz conteúdo capaz de participar dessa conversa, ela simplesmente deixa de existir nesse ambiente.
Veo 3 — O futuro dos vídeos gerados por IA no marketing digital
Para falar a verdade, o Veo 3 foi o que me deixou mais intrigada e que mais me fez vontade de criar este artigo. Eu fiquei de boca aberta ao ver os vídeos das demonstrações.
Se a produção de texto está passando por uma transformação profunda, o conteúdo audiovisual não fica atrás. O Google apresentou o Veo 3, a nova versão da inteligência artificial capaz de gerar vídeos realistas a partir de comandos de texto.
E, aqui, não estamos falando de vídeos amadores ou simples apresentações de slides. Estamos falando de vídeos com qualidade cinematográfica, com movimentos complexos de câmera, ambientes hiperrealistas e até geração de vozes, algo completamente novo no universo das IAs.
Essa tecnologiaredefine o papel do conteúdo audiovisual dentro da estratégia de marketing, porque agora o vídeo deixa de ser um recurso complementar, usado como apoio em blogs ou redes sociais, e passa a ser um dos elementos centrais na construção das respostas e experiências dentro do próprio Google.
Isso significa que os vídeos gerados — sejam por IA ou produzidos de forma tradicional — precisam ser planejados de forma que a IA consiga entender seu conteúdo, interpretar seu contexto e, potencialmente, utilizar trechos ou informações na construção de respostas.
Confira uma demo que o Google divulgou (sim, isso tudo é gerado por IA. Até as vozes. Nenhuma dessas pessoas existe. Impressionante, né?):
Ads na IA — Quando o anúncio vira parte da resposta
A publicidade no Google nunca mais será a mesma. Se a busca virou uma experiência conversacional, os anúncios também precisaram evoluir.
Com a integração dos Ads nas respostas geradas pela IA, o anúncio deixa de ser aquele bloco separado, que o usuário claramente identifica como publicidade. Ele passa a estar dentro da própria resposta, aparecendo de forma contextual, alinhado ao tema, ao raciocínio e à necessidade que motivou a busca.
Isso muda completamente a forma como as marcas vão pensar mídia paga. Os anúncios agora precisam ser relevantes dentro da construção da informação. Eles deixam de competir com a resposta e passa a fazer parte dela.
O criativo publicitário vai precisar ter o mesmo nível de sofisticação que o conteúdo editorial. Ele tem que ser informativo, contextual, útil e, claro, persuasivo. Campanhas rasas, genéricas e desconectadas simplesmente não vão sobreviver nessa nova dinâmica.
SEO x GEO: Como as mudanças no Google afetam esses dois modelos?
As atualizações recentes do Google não só trouxeram mudanças no formato da busca, como também deram origem a uma nova dinâmica dentro do marketing digital. O SEO deixou de ser filho único. Agora, ele divide espaço com uma estratégia complementar, mas fundamental: o GEO — Generative Engine Optimization.
Há bem pouco tempo atrás, eu montei uma apresentação para a equipe da Farmer para falar exatamente sobre ele.
Enquanto o SEO continua sendo responsável por otimizar conteúdos, sites e páginas para que eles apareçam nos resultados tradicionais de busca, o GEO surge como a resposta às buscas mediadas por inteligência artificial.
Nesse novo cenário, é preciso garantir que a sua informação seja considerada, interpretada e utilizada pela IA na construção das respostas que ela entrega ao usuário, como comentei anteriormente.
Essa não é uma tendência passageira, nem um conceito teórico. É a evolução natural do marketing digital em um ambiente onde a informação não é mais simplesmente listada. Ela é sintetizada, contextualizada e apresentada diretamente na interface da busca.
Quem continua pensando apenas em SEO, sem adaptar sua estratégia para esse novo modelo, corre um risco claro: perder relevância, visibilidade e espaço nas conversas que acontecem dentro da própria busca.
SEO e GEO não são rivais. Mas são coisas bem diferentes.
O erro mais comum, e também mais perigoso, é tratar GEO como uma extensão do SEO tradicional. Ele não é. Embora ambos atuem sobre visibilidade, presença e reputação digital, fazem isso em ambientes completamente diferentes.
O SEO clássico continua sendo indispensável, é bom lembrar disso. É ele quem garante que seu site continue atraindo tráfego, oferecendo uma boa experiência de navegação, aparecendo no Google Maps, nas imagens, nos vídeos e nos resultados orgânicos. Aliás, o Google revelou que 99,5% das AI Overviews incluíam pelo menos uma fonte dos 10 primeiros resultados orgânicos, com 80% incluindo links dos 3 primeiros. Isso indica que ranquear bem no SEO tradicional ainda é crucial para ser citado nas AI Overviews.
Só que agora, ao lado dele, surge o GEO, que opera dentro de uma lógica totalmente nova: a da IA generativa. Aqui, o foco não é mais ser encontrado em uma lista de links. É ser matéria-prima da resposta, ser reconhecido pela IA como fonte confiável, precisa e relevante.
Quais são as diferenças na prática?
Então, como combinar SEO e GEO?
Se SEO e GEO atuam em frentes diferentes, é bem fácil entender qual o caminho certo a seguir:
Trabalhar os dois de forma integrada, e não escolher entre eles.
O SEO continua sendo essencial para as buscas em que o usuário quer explorar, comparar, aprofundar. Sites bem otimizados, com arquitetura limpa, carregamento rápido, bons backlinks e conteúdo confiável continuam absolutamente relevantes.
O GEO, por sua vez, exige uma evolução na forma como você produz e estrutura conteúdo. Agora, não basta pensar se o texto está bom para o leitor ou se tem a palavra-chave certa para o algoritmo tradicional. É preciso pensar se aquele conteúdo é claro, confiável, objetivo e rico o suficiente para ser usado pela IA como base para uma resposta.
E mais: se antes você escrevia para rankear, agora você também escreve para ser citado. O conteúdo precisa conversar com pessoas e também ser inteligível, rastreável e utilizável pelas IAs generativas.
Resumindo tudo:
O SEO continua sendo essencial para atrair tráfego, capturar buscas tradicionais e gerar cliques. Já o GEO surge como indispensável para garantir presença nas conversas conduzidas pela IA, onde muitas vezes não existe mais uma lista de links, mas sim uma resposta construída.
Quem aposta apenas no SEO corre o risco de desaparecer dessas conversas. Por outro lado, quem investe só no GEO perde oportunidades valiosas com quem ainda navega pelos caminhos da busca tradicional.
No fim, a estratégia realmente robusta é aquela que integra os dois: SEO e GEO, lado a lado, construindo uma presença digital completa, sólida e preparada tanto para o agora quanto para o que vem pela frente. É nossa duplinha dinâmica do conteúdo.
Como as mudanças no Google vão afetar o marketing digital?
As mudanças que o Google apresentou não impactam só os algoritmos. Elas reverberam em toda a lógica do marketing digital, desde a forma como o público busca informação, até como as marcas planejam, produzem, distribuem conteúdo e medem seus resultados.
O marketing, que por muito tempo operou em uma dinâmica centrada em atração, cliques e conversão direta, agora precisa se adaptar a um cenário onde a informação circula de forma muito mais sintetizada, dinâmica e mediada por inteligência artificial.
Mudança no comportamento do público
A primeira transformação acontece onde tudo começa: no comportamento de quem busca informação. Se antes pesquisar era abrir o Google, ler títulos, comparar links e navegar por vários sites, agora essa etapa praticamente desaparece.
Isso muda completamente a expectativa do público. As pessoas se acostumam a ter respostas rápidas, claras e livres de ruído. É muito mais fácil, gasta menos energia, e nosso cérebro é meio preguiçoso, ele gosta de ter menos trabalho.
Naturalmente, elas passam a esperar esse mesmo padrão de clareza e objetividade em toda a comunicação que consomem, seja na busca, nos conteúdos, nos vídeos, nas redes sociais ou nos próprios anúncios.
O público não quer mais procurar. Quer entender.
Impacto direto nas estratégias de conteúdo, SEO, mídia e branding
Essa mudança de comportamento não impacta só a busca. Ela obriga marcas a reestruturarem toda a sua comunicação digital.
- Conteúdos rasos, pensados apenas para “encher calendário” ou bater palavra-chave, simplesmente perdem função.
- O SEO tradicional não pode mais operar isolado — ele precisa estar integrado à produção de conteúdo, à estratégia de branding e à mídia paga.
- A mídia, por sua vez, não funciona mais no modelo de interrupção. Anúncios agora precisam fazer parte da solução, não mais quebrar a experiência do usuário.
Além disso, branding e performance deixam de ser caixinhas separadas. Se antes uma campanha de tráfego não precisava se preocupar tanto com construção de marca, agora tudo se mistura: autoridade, reputação e performance caminham lado a lado.
O que muda na operação das empresas?
O impacto vai além das decisões estratégicas. Ele alcança a operação, os processos internos e até a dinâmica entre equipes, que agora precisam trabalhar de forma muito mais integrada e orientada por uma lógica completamente nova.
- O briefing precisa mudar. Não faz mais sentido criar conteúdo só pensando em “atração” se o conteúdo também precisa educar, informar, ser base para a IA e construir percepção.
- O time de conteúdo precisa entender mais de SEO e de como funciona o raciocínio da IA.
- O time de mídia precisa aprender a escrever anúncios que façam sentido dentro de respostas, dentro de contextos, e não mais como peças isoladas.
- Até as métricas mudam. O clique segue sendo importante, mas agora não é mais o único indicador de sucesso. Impacto cognitivo, presença nas conversas e construção de autoridade passam a ser tão (ou mais) relevantes que tráfego isolado.
De gerador de tráfego a referência de conhecimento: o novo papel do marketing digital
Durante anos, o marketing digital esteve centrado em gerar tráfego, capturar cliques e alimentar funis de conversão. Toda a lógica operava em torno de atrair o máximo possível de visitantes para, então, transformar parte deles em leads ou clientes.
Esse modelo não desaparece, mas deixa de ser suficiente. O marketing, hoje, não pode mais existir apenas como uma ferramenta de atração. Ele precisa assumir, de forma definitiva, o papel de fonte de informação, de referência no mercado e de peça ativa na construção de percepção, autoridade e confiança.
Em um ambiente onde a IA do próprio Google sintetiza informações, organiza respostas e apresenta conclusões diretamente na busca, o papel das marcas se expande. Não basta mais ser encontrado:
É preciso ser reconhecido como fonte válida, confiável e capaz de contribuir com respostas de qualidade.
E sim, eu sei, eu estou focando muito nisso. Mas é para deixar extremamente claro que informação é muito mais valiosa hoje do que somente olhar para métricas de rankeamento.
E quem entende bem todas essas mudanças no Google já está ocupando, agora, um espaço de autoridade, clareza e influência que, em pouco tempo, simplesmente não vai mais existir para quem insiste em operar nas regras de antes.
Como se preparar para o futuro do marketing digital?
Se até aqui ficou claro que o marketing digital entrou, oficialmente, em uma nova era, este é o momento de transformar entendimento em ação. Porque conhecimento não vale de nada se não é colocado em prática, não é mesmo?
Existe, sim, um caminho claro para se adaptar — e, mais do que isso, para transformar essas mudanças em vantagem competitiva. O futuro não é um território hostil para quem sabe se posicionar. Pelo contrário: ele abre portas enormes para as marcas que conseguem ser claras, relevantes e verdadeiramente úteis dentro desse novo ecossistema conversacional.
Checklist prático para adaptar sua estratégia hoje
1. Seu conteúdo precisa ser construído para ser lido, entendido e utilizado por IAs.
- Textos bem estruturados, com hierarquia clara de informações.
- Tópicos, subtítulos e divisão lógica que ajudem tanto humanos quanto máquinas a entenderem o contexto.
- Respostas diretas, com dados, fatos, explicações e contextualização.
2. Seja obsessivo com a clareza.
- Adeus textos que enchem linguiça só para bater palavra-chave.
- A IA prioriza quem responde bem, quem explica com profundidade e quem organiza informações de forma lógica e objetiva.
3. Fortaleça sua autoridade digital.
- Aumente sua presença em outros sites, fortaleça backlinks e incentive menções relevantes.
- Crie conteúdos que sejam referência no seu mercado. Isso impacta diretamente na decisão da IA sobre quem citar nas respostas.
- Conte com a ajuda de uma consultoria de marketing digital que entende como aplicar tudo na prática.
4. Prepare seus vídeos para serem tão relevantes quanto seus textos.
- Vídeos deixam de ser peças decorativas e passam a ser ativos de informação.
- Roteiros claros, títulos objetivos, descrições ricas e legendas bem estruturadas aumentam as chances do vídeo ser entendido e usado pela IA.
5. Anúncios precisam ser informativos, contextuais e úteis.
- Você precisa ser relevante dentro da resposta.
- Se seu anúncio não faz sentido no contexto da busca, ele simplesmente não aparece (ou não performa).
Como isso funciona no mundo real? Um exemplo hipotético, mas realista
Imagine uma empresa que vende sistemas de energia solar. Antes, ela focava em criar conteúdo para perguntas como:
“Quais são os benefícios da energia solar?”
O objetivo era simples: ranquear na primeira posição, gerar cliques, levar o usuário para o site e, lá dentro, fazer ele navegar até uma página de orçamento. Dali para frente, era trabalho da equipe de vendas. O marketing cumpriu seu papel.
Com a lógica da IA, essa empresa precisa pensar diferente. Agora, além de tentar ranquear, ela precisa garantir que suas informações sejam claras, confiáveis e completas o suficiente para que o Google use na resposta que aparece diretamente na busca.
Se o conteúdo explica de forma organizada:
- Como funciona o sistema.
- Quais são os benefícios.
- Quais são os custos médios.
- Qual é o retorno sobre o investimento.
- Quais são as principais dúvidas de quem está pesquisando…
A IA não só reconhece esse conteúdo como fonte, como também passa a utilizá-lo nas respostas. E isso significa que, mesmo que o usuário não clique, ele já está consumindo a informação da marca e associando essa marca à autoridade no assunto.
A mesma lógica se aplica aos vídeos. Um vídeo que explica, de forma didática, os tipos de placas solares, como funciona a instalação e quanto tempo leva, tem mais chance de ser utilizado, interpretado e exibido como parte de uma resposta da IA.
E no Ads? Funciona do mesmo jeito! Um anúncio que aparece dentro da busca precisa estar perfeitamente alinhado com aquela pergunta. “Está pesquisando sobre energia solar? Veja nosso simulador de economia.” Isso faz sentido dentro da conversa. Um banner genérico, não.
O que você vai fazer?
O cenário está posto. As cartas estão na mesa. E, a essa altura, ninguém mais tem o privilégio de esperar pela próxima rodada. Todas as peças desse novo modelo de marketing digital já foram reveladas:
- O avanço da IA;
- A mudança na dinâmica da busca;
- A transformação do comportamento do público;
- A exigência por uma comunicação mais clara, útil e relevante.
A diferença, daqui para frente, não está em quem tem a melhor mão, porque as regras são as mesmas para todo mundo. Está em quem sabe ler o jogo, entender o momento e jogar com inteligência.
Porque, em pouco tempo, os espaços mais valiosos não estarão mais disponíveis para quem ficou parado e você vai ter que lidar com as consequências de ter se conformado com a inércia enquanto tudo mudava.
Qual será sua próxima jogada?
Você não precisa ter medo das mudanças no Google
Tudo que eu te apresentei aqui já é realidade. As mudanças que o Google implementou vão impactar muito como você — e seus concorrentes — pensam marketing daqui para frente.
O SEO sozinho não sustenta mais uma estratégia robusta. O GEO deixou de ser um conceito novo e virou prática essencial. O conteúdo não é mais sobre gerar cliques. O vídeo não é mais uma peça complementar. E a mídia paga não é mais sobre interromper.
E aqui entra uma verdade que talvez soe desconfortável, mas é inegável: as marcas que estão esperando “ver no que isso vai dar” já estão ficando para trás. Não seja uma delas. Porque enquanto elas observam, outras já estão ajustando suas estratégias, fortalecendo sua autoridade e ocupando os espaços que, em breve, serão cada vez mais limitados, tanto nas respostas da IA quanto na percepção do público.
A Farmer não está descobrindo esse jogo agora. A gente já está dentro dele há muito tempo. Já produzimos conteúdo que não vive só de clique, mas de relevância real. Já aplicamos técnicas de GEO, já estruturamos projetos pensando tanto na busca tradicional quanto na conversacional. Já estamos ajudando empresas a serem citadas, reconhecidas e percebidas como referência.
Esse é o tipo de movimento que não dá para terceirizar para quem ainda está tentando entender como funciona. Sua marca precisa estar cercada de quem não perde tempo, de quem se antecipa, de quem entende o que está fazendo, e faz direito.
Pergunte a si mesmo:
- Seu conteúdo responde ou só tenta ranquear?
- Seu site está preparado para ser entendido por IAs, além de humanos?
- Você já começou a produzir informação que não depende só do clique, mas que constrói autoridade — mesmo dentro das respostas da IA?
- Sua estratégia considera SEO e GEO, juntos?
- Seus vídeos, textos e anúncios estão preparados para aparecer nas conversas — não só nas buscas?
Se você respondeu não para qualquer uma dessas, tenho uma boa notícia: você veio ao lugar certo.
A Farmer já opera na lógica da IA. E, se sua marca quiser continuar relevante, visível e competitiva, o melhor momento para começar era ontem. O segundo melhor é agora.
Bora falar sobre o futuro da sua comunicação?